São 19 espécies desta árvore e todas restritas ao hemisfério sul. Nativa do Brasil, conhecida como pinheiro do paraná, gosta de solos originários de rochas e aguentam temperaturas baixas.
Dos 20 milhões de hectares antes ocupados pelos pinheiro brasileiro, só restam 2%. Esta espécie ainda está presente em refúgios na Serra do Mar e Serra da Mantiqueira.
No outono, as sementes estouram, atirando os pinhões até 50 metros de distância das árvores, disseminando as sementes.
Seus pinhões são apreciados por pacas, cotias, camundongos e esquilos. As aves também gostam da araucária, sendo as mais freqüentes os papagaios e gralhas.
Para a saúde humana, o pinhão combate a anemia e a azia. Seu preparo já é tema de festas em cidades das regiões serranas.
A casca do pinheiro do paraná, embebida em álcool, pode ser usada no tratamento das varizes, do cobreiro, distensões musculares ou reumatismo.
Na Europa o pinhão do pinheiro europeu é chamado de pinólis e é muito utilizado, principalmente na culinária do oriente médio.
Na região de Campos do Jordão pode se encontrar retalhos de mata de araucárias.
Espécie decretada ameaçada desde 1992. É preciso proteger o Pinheiro Brasileiro contra o desmatamento.