Formada por influencias dos antigos componentes do enorme Império Austro-Húngaro, a culinária da Áustria apresenta elementos das cozinhas tcheca, eslovaca, húngara, polonesa e judia. Influenciou muitas outras culinárias, como a alemã por exemplo. Haverão muitas similaridades em costumes alimentares destes dois países, por razoes históricas e culturais.
Um fato muito surpreendente e não tão explicito no Brasil, é a confeitaria austríaca, que detém o mérito de ter instituído delicias como o Apfelstrüdel nas mesas do mundo.
Viena é como um laboratório de doces, tortas e bolos. Mas o prato salgado também tem grande originalidade, mas principalmente a forma e alguns ingredientes são realmente destacados.
Embora os primeiros imigrantes austríacos cheguem a São Paulo em 1872, nossa relação com este país se inicia antes. A Áustria na verdade chega ao Brasil em 5 de novembro de 1817, acompanhada do herdeiro do Reino Unido Portugal, Brasil e Algarve, D.João VI. Veio representada por Leopoldina (como passou a se chamar no Brasil), que se casaria com o Imperador D. Pedro I.
Uma das maiores entusiastas da independência, ela na verdade escreveu a carta que D. Pedro I lê no ato representado em 1822. Neste momento ela governava o Brasil e escreveu o decreto da independência para o Imperador assinar.
Após o fim da escravatura, o Brasil patrocinou a imigração a partir dos povos germânicos, ou seja, alemães, austríacos e suíços. Estes chegaram antes de todas a outras nacionalidades, com exceção dos portugueses e dos 3 milhões escravos da África. Somente no período entre a independência e o final do séc.XIX, já tinham chego mais de 4.000 austríacos por aqui.
Em Santa Catarina fica a maior colônia austríaca fora do país, em Treze Tilias.
Em São Paulo a culinária austríaca tem grandes representantes não só de doces, mas de pratos também.