Mais uma edição do International Wine Show aconteceu no Shopping Frei Caneca, na capital Paulista.
Desta vez foram 300 rótulos de importadoras e produtores de vários países. Este é um diferencial deste evento, a variedade de procedências dos vinhos e os muitos estilos apresentados.
Neste ano o atendimento parece ter sido maior, pois mesmo com a organização já característica do evento, a alimentação exposta em mesas ao degustadores não foi suficiente. Os estandes depois do horário de abertura para o público ficaram cheios e o salão ficou tomado. Para compensar, alguns parceiros de qualidade apresentaram produtos diferenciados para os visitantes, como a Salumeria Frellini, o Troppo e a La Conserveria.
Ainda assim foi possível conhecer e degustar muitos dos melhores que estavam sendo apresentado. Veja alguns destaques:
Branco Argentino, do Vale do Uco da região e Mendoza (terras altas)
Uvas Chardonnay e Chenin
Bem encorpado e apto a pratos de maior complexidade
Eleito na Argentina o vinho que melhor representa a região de Mendoza em 2014
Rosé Francês da região de Provence
Uvas Cinsault, Syrah e Garnache
Leve e fácil, com toques de melão, muito fresco e floral
Certamente um dos melhores Provence experimentados!
Las Mercedes Ensemblage 2013
Tinto Chileno da região do Maule
45% Cabernet Sauvignon, 40% Syrah e 15% Malbec (12 meses em carvalho)
Apesar de 14% álcool é bastante equilibrado
Um dos mais saborosos!
Rosé Francês da região de Provence
Uvas: Syrah 35%, Grenache 35%, Cinsault 20%.
Os 10% restantes de Cabernet Sauvignon, Mourvèdre e Carignan (em aço inox)
As uvas são vinificadas separado e depois juntam-se no Assemblage com 14% de álcool
Ótimo Provence de leve acidez e muito harmonioso
Tinto Italiano da região de Manduria, na Puglia
Uvas Primitivo
Amadurece em carvalho Francês e Americano de 8 a 10 meses
14% de teor e notas de cacau e baunilha
Veja o que o Carlos Giacometti nos enviou:
O Vinho que provaram foi o Masi Brolo de Campofiorin.
Uvas: Corvina (80% ) e Rondinella (10%) e Oseleta (10%)
Da mesma forma que o Campofiorin, o Brolo Campofiorin Oro é considerado um “Supervenetian” e talhado segundo o original método de dupla fermentação criado pela Masi. A diferença é que este tinto tem no corte a ancestral variedade Oseleta, além de Corvina e Rondinella. A Oseleta amadurece mais tarde e é vinificada separadamente. No final de novembro, o vinho jovem, recém-elaborado, volta a fazer a fermentação alcoólica durante 15 dias graças à adição de 30% de Corvina ligeiramente desidratada pelo appassimento. Em seguida, é realizada a fermentação malolática e há estágio de 24 meses em barricas de carvalho francês (70%) e da Eslavônia (30%) de 600 litros. Surge, desta forma, um tinto rico, aveludado, complexo e elegante, com potencial de guarda de 20 anos ou mais! “A própria Agricola Masi chama o vinho, de brincadeira, de mini Amarone. Denso, aromático, muito macio na boca, com acidez e texturado, coisa tão rara em vinhos, um aspecto tátil na língua”, segundo o crítico Luiz Horta. O termo “Brolo” corresponde a um “clos” francês, ou seja, é um vinhedo murado, e as videiras que fornecem as uvas para este nobre tinto estão plantadas em Valgatara di Marano, no coração de Valpolicella Classico
Rosé Chileno com castas de diversas regiões
A Viña Puntí Ferrer não revela as uvas nem a safra, portanto este é um rosé surpresa, para surpreender numa degustação às cegas
Garrafa moderna, de 1 litro com impressão no próprio vidro
um néctar de frutas vermelhas, bastante refrescante
Tinto Chileno da região do Valle do Maipo Alto
92% da variedade Petit Verdot, 5% Carménère e 3% Cot
14 meses em barricas de carvalho e 14,5% de teor
Medalha de ouro no Descorchados
Mais uma vez, vinhos de todas as regiões e países produtores com muita qualidade. Impossível experimentar todos os 300 rótulos, mas as dicas são dos melhores degustados.
Até a próxima edição!