Os Guarás Vermelhos e o Estuário de Santos
Seu próprio nome denuncia o interesse dos indígenas nestas aves. Em tupi o nome “guará” significa penas que enfeitam. Devido à sua beleza, desde antes da colonização brasileira, os índios locais já caçavam os pássaros para confeccionar seus cocares e adornos mais exuberantes. Este fato levou a total extinção destas aves no Sudeste do Brasil. Eram encontrados até meados de 1986 somente na região Norte do país, principalmente na Ilha de Marajó. Agora esta beleza pode ser vista em abundancia no litoral paulista sendo uma das regiões de ocorrência destas aves, o estuário de Santos.
Mas a região se vê constantemente ameaçada pelo crescimento das áreas operacionais do Porto de Santos, por comunidades indevidamente localizadas às margens das águas sem estrutura adequada de saneamento básico e pelo descaso com áreas estritamente ambiental e de preservação.
Mas apesar de ser a atração principal da expedição outras 27 espécies de aves estarão esperando para ser fotografadas. Entre elas socós, biguás, colhereiros, garças, Martins… Um Tiê – Sangue, quem sabe? A previsão para esta data é de clima ameno e cores vibrantes.
Mais informações e imagens sobre Santos
Saiba mais sobre o Colhereiro Cor-de Rosa também encontrado no Mangue Santista
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Os roteiros estão sendo atualizados e estarão disponíveis em breve. E como foram as últimas:
Reveladora, inspiradora, única, só para tecer alguns significados da Expedição Guará Vermelho. A viagem, que se iniciava em São Paulo tem sua primeira parada na náutica já na Baixada. Após o café da manhã encorajador a embarcação segue pelo Rio Casqueiro até a entrada para o mangue.
Este percurso é feito ainda no escuro, apenas interrompido pelas luzes dos guindastes gigantes do Porto de Santos.
Após cruzar as estradas que levam à Baixada Santista por baixo e pela água, ainda à noite chega-se aos inúmeros canais do mangue. O barqueiro se dirige para um local considerado dormitório dos pássaros, portanto com grande probabilidade da presença deles. Como num cenário, o dia começa a clarear e as primeiras luzes acusam dezenas de pontos vermelhos, nas árvores do mangue ou na lama aguardando o melhor momento da vazante para se deliciar com os pequenos caranguejos disponíveis.
É essa alimentação que resulta nas cores de suas penas. As máquinas fotográficas devem estar apostos, pois assim que qualquer pássaro se incomodar com nossa presença haverá uma revoada memorável.
Daí pra frente, o barco viaja pelos canais para avistar outros guarás e acaba não só os avistando nas margens e em revoada, mas também flagra capivaras e várias outras espécies de aves.
O desenvolvimento à espreita da natureza
Saindo do mangue a próxima parada é Ilha Diana, local de acesso apenas marítimo com tradição caiçara. Recentemente a fachada das residências da ilha vem sendo coloridas transformando a paisagem.
Raízes das espécies do Mangue
A Expedição ainda depara com aves ao longo do Canal de Bertioga até os fortes na frente do Atlântico. O desembarque dessa viagem foi no Porto de Santos, próximo ao centenário Café Paulista, um restaurante histórico com 102 anos. O prato saboreado foi a Garoupa à Guanabara que é o prato mais pedido há mais de 30 anos.
Para a tarde, um calmo e pitoresco passeio de bonde elétrico escocês, pelas estreitas ruas do Centro Histórico de Santos que apresenta um pouco da história da cidade e do país.
Muitas oportunidades fotográficas, um cenário natural e histórico impares e tempo só para contemplar. Voltaremos.
Expedição realizada no Mangue da Baixada Santista em busca dos guarás vermelhos e tantas outras aves do local
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