A proibição da caça diminui o risco para esta espécie que já esteve mais ameaçada. Interesses em seu couro e carne contribuíam para sua caça, mas a principal causa atual de perigo para eles é a poluição e desmatamento do meio ambiente.
Tem cor esverdeada e o papo amarelado, o focinho é curto e chato ( por isso é jacaré, pois os crocodilos tem o focinho fino e longo).
Fica em áreas baixas que formam lagoas e beira de rios e lagos. Seus filhotes são atacados por teiús e quatis, por isso é agressiva no período de crescimento de suas crias. Constrói o ninho em beira de lagoas e charcos, embaixo de folhas secas. Apesar de fazer ninho em local ermo, sem movimento de humanos, vale à pena tomar cuidado, pois os adultos chegam a 2,5 metros de comprimento e sua mordida é forte o bastante para romper uma carcaça de tartaruga.
É um animal muito importante dentro da cadeia ecológica, pois alem de se alimentar de insetos transmissores de doenças, suas fezes alimentam outros peixes e seres aquáticos. Onde há jacarés há mais peixes.
Embora seja considerado carnívoro este espécime se chama Dódi e foi encontrado no litoral da Bahia e come pão de queijo! Nos finais de tarde é possível observar os pequenos gatinhos que vivem próximos lamber seu enorme focinho. Não é criado em cativeiro, mas prova que é afável quando se tem respeito.
Estes animais são da época dos dinossauros e conseguiram se adaptar às intempéries dos tempos. No Brasil eles podem ser encontrados em vários estados de Mata Atlântica e também na vizinha Argentina.
Ter a oportunidade de observar estes animais é como voltar no tempo e deparar com criaturas somente encontradas em enciclopédias e filmes de ficção. Portanto tem uma beleza envolvente e hipnotizante.