Como a região era ocupada por indígenas até o século XVII, o nome da cidade vem da língua Tupi e significa uma espécie de bagre da região.
A cidade está equidistante dos maiores centros urbanos do Estado de São Paulo e seus respectivos aeroportos, São Paulo e Campinas. Foi beneficiada pela posição estratégica para as Linhas Ferroviárias e posteriormente pelas rodovias que cruzam seu território. Atualmente é prática comum muitos habitarem a cidade em seus inúmeros condomínios e trabalharem em São Paulo. Em muitos casos, a distância e trânsito podem ser melhores do que locomoção interna na capital.
Onde ficar em Jundiaí
Fazenda Montanhas do Japi – Um lugar na Serra
Com uma população de aproximadamente 400 mil habitantes, Jundiaí tem um dos maiores Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil e claro um dos top do Estado de São Paulo. Sua população tem poder aquisitivo acima da média do Estado enquanto a cidade conta com uma completa infraestrutura para o turismo, com ampla oferta de hospedagem, tanto para os que veem à trabalho, ou para quem escolheu a cidade para lazer. Além do parque hoteleiro, a cidade também oferece várias atrações, como museus, parques, adegas de vinhos, sítios e fazendas para a prática de turismo rural, teatros, espaços culturais… Sim, Jundiaí tem tudo que uma grande cidade tem, mas com pinta de interior, porém um interior de alta qualidade de vida.
Muitos ouvem falar da cidade como opção turística por conta das festas tradicionais, como a da Uva e do Morango, além da Festa Italiana, a Portuguesa e do Vinho Artesanal. Uma cidade com um parque industrial invejável, mas que ainda permanece ligada à imigração e cultivo da uva na região. Atualmente 75% dos habitantes de Jundiaí são descendentes de italianos, o que caracteriza a cidade, quase como uma colonia italiana situada a 48 Kms de São Paulo.
Saiba mais sobre a Colônia Italiana de Jundiaí
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Conheça a Gastronomia Italiana de Jundiaí
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Só por isso já seria motivo o suficiente para conhecer este destino, mas outra característica faz de Jundiaí uma cidade para se visitar, o respeito pela natureza e sua presença ainda sensível na cidade em seu entorno. Lá fica uma Reserva da Biosfera, com grande número de espécies e locais para trilhas. A importante Serra do Japi ocupa parte do território de Jundiaí e vem sendo utilizada de forma dosada para o lazer. Ela é a única floresta do mundo em solo de quartzito e foi eleita o símbolo da cidade.
A Serra
Com 354 km2 a área é um dos maiores remanescentes de Mata Atlântica no interior do Estado, assim como uma das últimas grandes áreas de floresta contínua proporcionando condições de sobrevivência para muitas espécies animais. A área faz divisa com Pirapora do Bom Jesus, Cajamar e Cabreúva, além de Jundiaí.
Se interessa por Expedições Fotográficas?
A Serra do Japi tem características de região etoconal, onde duas Matas se encontram, a Serra do Mar e a Mata Atlântica do interior. Daí vem sua riqueza natural, mas também é diferenciada por ser uma floresta em solo de quartzo. seu ponto mais alto já está a 1250 mts acima do nível do mar. Atualmente a Reserva é vista como patrimônio hídrico, cortada por inúmeros cursos de água, abastece a cidade e a região. Seu posicionamento geográfico proporciona grandes diferenças de índices pluviométricos na região, sendo 65 dias por ano em Jundiaí, enquanto a vizinha Cajamar tem 226 dias de chuva.
Já na chegada, na Base Operacional e que serve de entrada para a Reserva, os visitantes são recepcionados por curiosos jacus, que não apresentam timidez perante os humanos. Essa é uma boa oportunidade para tirar umas fotos desse pássaro de médio porte. Se fizer movimento como se fosse alimentá-los eles se aproximam até encostar nas lentes. Neste prédio amplo se concentram as operações na Reserva, tanto de visitação, monitoramento e segurança.
Caminhando trilhas adentro pode-se notar alguns pés de café perdidos na mata. A cultura cafeeira bem que foi introduzida, mas não deu certo. Sorte da Serra, que teve suas bases ocupadas com a cana de açúcar no século XIX, sua mata nativa virou carvão vegetal na época da II Guerra, mas não foi devastada pelas fazendas de café da virada do século passado.
Atualmente a preservação da região vem sendo levada a serio, com viaturas e policiais voltados apenas para o monitoramento e controle do acesso na área da Reserva. São muitos os pesquisadores que realizam pesquisas científicas na região, nas áreas de geologia, zoologia e biologia.
Os passeio devem ser agendados na Prefeitura e são feitos com a presença de monitores autorizados. As trilhas vão de 1 hora de percurso até 8 horas ida e volta. Em suas matas são abrigadas 650 espécies de borboletas, que facilmente avistadas durante todo o percurso. Dentre quedas d`água e paisagens bucólicas está o observatório abandonado, da época do Cometa Halley, construído por Kiko de Mateo, um dos defensores da Serra.
Serra do Japi
Para visitar a Serra – (11) 4589-8562
ambiente@jundiai.sp.gov.br
Av. Humberto Cereser, 5900 – Jardim Caxambu, Jundiaí – SP
Fone: (11) 4584-1219 3
http://brunholi.com.br
R. Roberto Carbonari, 135 – Traviu, Jundiaí – SP
Fone: (11) 4582-1883
www.travitalia.com.br
Verace
Av. 9 de Julho, 1500 – Parque do Colégio, Jundiaí – SP
Fone: (11) 4522-79663
www.veracejundiai.com.br
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