Uma das principais características do vinho é seu aroma. O conhecimento desta característica representa entender o tipo de vinho que mais agrada seu paladar.
São muitos os aromas encontrados nos diferentes vinhos e muitos deles já estão presente em nossas memórias olfativas. Nelas moram os cheiros da infância, da juventude, da casa de alguém e assim vai. Aliás, a pratica de associar os aromas dos vinhos com outros de sua memória faz parte do processo de conhecimento da bebida. Se o aroma do vinho for de oxidação ou de rolha pode ter havido contaminação.
Esses aromas podem ser percebidos ao longo de uma experiência gustativa em diferentes tempos. Inalar o vinho antes de agitar o copo e depois de agitar inalar novamente é uma das maneiras de perceber os aromas liberados pelo vinho. Porém, conforme o tempo passa, alguns outros aromas são liberados pela bebida com permanência na taça, variadas também. Portanto, o aroma deve ser aspirado em diversos tempos, não com muita freqüência, para não saturar sua percepção e sensibilidade.
Os aromas podem ser provenientes das características aromáticas das uvas, ou podem ter se formado ao longo do processo de fermentação e amadurecimento. E ainda outros aromas poderão ser oriundos do tempo de envelhecimento do vinho, em suas garrafas.
Como forma de facilitar o mapeamento desta ampla variedade de aromas, houve por bem classificar as ocorrências em categorias, como por exemplo, frutado, amendoado, madeirado… Em algumas destas categorias ainda existe outra subdivisão como é o caso do frutado que pode ser frutas tropicais, cítricas, vermelhas…
De maneira geral, assim como a oportunidade de analisar visualmente e degustar um vinho, a possibilidade de inalar, aspirar e sentir o aroma e sua devida reação em nossas mentes é indispensável. Praticar é a melhor maneira de conhecer os diferentes aromas dos vinhos e escolher o que mais lhe agrade.