Esse fato já era evidente na costa da Europa Medieval com destaque para o bacalhau e o arenque na Europa do Norte, mas já era caro para ser amplamente consumido na Europa Central.
A logística da época e a falta de condições de armazenamento impossibilitavam a manutenção de peixes e frutos do mar nas casas, portanto o consumo devia ser de produtos frescos e de forma rápida. Muitos desses locais no interior vieram a conhecer a carne de peixe por meio dos rios, quando disponível.
Mas o peixe era a alternativa para os dias de jejum impostos pela igreja católica. E não eram poucos. Nos dias atuais o jejum da Páscoa é o que mais se identifica com essa época. Durante o período de 40 dias os fiéis praticam jejum de qualquer tipo de carnes.
São 22 mil espécies de peixes de água doce e salgada em todo o mundo. As diferentes gastronomias e cozinhas de todo o planeta tem sua maneira própria de preparar e se alimentar desses ingredientes. Entre os frutos do mar, os mais populares são o camarão, a lula e o caranguejo, ostras, mariscos, polvo e lagosta.
O consumo diário de Omega 3 presente em peixes e frutos do mar, comprovadamente melhora o raciocínio e aprendizado, notadamente nas crianças. Há estudos que indica a prevenção do Mal de Alzheimer no consumo de certos peixes como Bacalhau, Atum, Salmão, entre outros.
Na cidade de São Paulo existem alguns ótimos locais para se saborear os peixes e frutos do mar, mesmo não tendo uma praia por perto.
Muitos restaurantes vão buscar seus pescados no litoral, pois não é tão longe e a qualidade e frescor dos ingredientes valem à pena. Outros trabalham com fornecedores especializados e importadores de itens específicos.
Todos à sua maneira trabalham para obter o melhor resultado em seus pratos. O consumidor, embora ainda não muito conhecedor das espécies e diferenças entre elas, às vezes acaba não aproveitando a experiência como um todo.
Para muitos, um linguado e um namorado podem ser a mesma coisa. Confundir Meca com cação, tilápia com pescada, enfim são erros corriqueiros para os que não cresceram em contato com o mar. E ainda tem os peixes de rio…
Como forma de proporcionar maiores informações aos leitores, o Olhar Turístico explora os sete mares por meio de pratos de restaurantes de São Paulo. Pratos à moda de diferentes países e costumes, mas sempre com qualidade máxima. Embarque nessa!
Novas informações sobre estes ingredientes estão sempre chegando, como é o caso doPatagônia Mussels ou Mexilhões da Patagônia. Estes mexilhões são resultado da Oficina Comercial do Chile, a ProChile e são produzidos no sul do continente, na Patagônia Chilena.
O processo de produção segue padrões internacionais e as melhores condições de segurança alimentar. Sua produção na região de Chiloé é feita em balsas, sem contato com a indesejável, mas costumeira areia nos moluscos.
O Chile já é o maior fornecedor de Mexilhões para o Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro são os dois maiores mercados. Sua costa é beneficiada pela Corrente de Humboldt que traz em suas águas uma das grandes variedades e quantidades de vida marinha.
Os chilenos têm apresentado o produto 100% natural para chefs e principalmente aos restaurantes da gastronomia japonesa. No Sushi Kyio foram reunidos vários chefs e personalidades da comunidade japonesa da capital, para conhecer este molusco. Estavam presentes:
– São Paulo Shimbum
– Sushiman do Dinho’s Place
– Restaurante Hideki
– Tea Kettle
– Jo Takahashi – adido cultural
– Gladistone Campos (Blog Entre Pratos e Copos)
– Aizomê e Sakagura A1
Na oportunidade o simpático Chef Carlos Watanabe preparou um menu especial para enaltecer as qualidades dos mexilhões:
– Robata de mexilhões e bacon no molho Teriaki
– Mexilhões cozidos no Molho de Soja
– Sushi de mexilhões defumados (maki sushi)
Com esta seqüência equilibrada e muito bem executada foi possível conhecer este ingrediente de uso versátil e sempre saboroso.
O Patagônia Mussels ainda participou do evento Mesa SP 2013, com stand de informações, cooking shows e aulas show, executados pela experiente e didática Tereza Guerra.