Porquê você deveria conhecer os pescados do Estado do Alasca, nos Estados Unidos?
Por várias razões, mas uma delas é que o Estado mais ao norte da America tem uma lei aprovada na década de 50, que proíbe a criação de pescados em cativeiro. Isso significa que todos os pescados que tem origem no Alasca são selvagens, vivem e se alimentam nas águas frias, límpidas e puras da costa do Alaska, em seu próprio ritmo.
Uma outra importante razão para conhecer e simpatizar com os peixes e frutos do mar do Alasca é por conta da sustentabilidade. Apesar de virem de longe, as práticas e planejamento de sustentabilidade da pesca são uma cultura local, onde são preservadas espécies e vegetação costeira e não existem cotas fixas de pesca, além de atender premissas de órgãos independentes de conservação ambiental.
E qual a importância da alimentação natural dos pescados? Eles tem muito menos gordura e são mais nutritivos. Um salmão selvagem, por exemplo tem 3% a 4% de gordura, enquanto os pescados de cativeiro chegam a ter 20%. As condições naturais em que vivem estes peixes e frutos do mar asseguram as propriedades reais do pescado, como vitaminais, sais minerais e ômega 3.
Esta característica definitivamente influencia no interesse de Chefs e consumidores mundo afora. Tanto que o estado exporta em torno de 2 bilhões de dólares, cerca de 60% do volume de toda a produção interna. Suas características de cor e sabor realçam tanto quanto a diferente textura natural.
Os esforços de comercialização destes pescados no Brasil vem desde 2012 por meio do Alaska Seafood Marketing Institute, uma parceria público – privada que une a Indústria Pesqueira e o Estado do Alaska. A eficiência do marketing Americano vem dando certo e hoje já podemos encontrar algumas espécies deste pescado diferenciado e natural.
Veja algumas:
Salmão Selvagem do Alasca que tem cinco espécies (Real, Vermelho, Prateado, Keta e Rosa). Estes peixes nascem em rios gelados do Alasca, depois vão para as águas salgadas do Oceano e retornam aos rios e lagos para desovarem e morrerem.
Bacalhau do Alasca (espécie Gadusmacrocephalus) é o Cod, que pode passar pelo processo de salga para ser utilizado como Bacalhau ou ser consumido ao natural, pois tem carne branca, textura firme e sabor suave.
Polaca do Alasca é o peixe mais abundante na região constituindo 60% da biomassa do Mar de Bering. Por ser abundante tem preço acessível e é opção para refeições diárias.
Halibut (em português, Alabote do Alasca) é um peixe grande que pode chegar a 2,7 metros de comprimento e mais de 300 kilos de peso. As fêmeas de grande porte podem pôr até 4 milhões de ovos.
Fique atento para as receitas oferecidas em restaurantes da cidade de São Paulo.
Para maiores informações e locais de venda:
http://www.alaskaseafood.com.br/