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Produção brasileira de queijos é premiada entre as melhores do mundo

Três queijos finos produzidos com tecnologia fornecida pelo Biopark, estão entre os finalistas. Produção brasileira de queijos é premiada entre as melhores do mundo.

Três queijos produzidos com a tecnologia do projeto de Queijos Finos do Biopark, parque tecnológico do Paraná, foram premiados no 2º Mundial do Queijo do Brasil, realizado na última semana, em São Paulo. O Queijo fino tipo Camembert, da Queijaria Flor da Terra, levou a medalha de Prata, o Tomme Negro D’Oeste, da produtora Gelir Giombelli, também ficou com prata e o Queijo tipo Gouda, da produtora Marcia Ludwig, ficou com o bronze. Os queijos foram avaliados em diferentes categorias, de acordo com o seu tipo.
 

O 2º Concurso de Queijos e Produtos Lácteos, realizado durante o Mundial, recebeu mais 1.100 inscrições de 11 países, como Brasil, Estados Unidos, Portugal, Espanha, França, Itália, Suíça e Inglaterra. Foram avaliados critérios como aspecto interno e externo, textura, e outras características sensoriais.

Os três queijos vencedores tiveram sua tecnologia desenvolvida dentro do Laboratório de Queijos Finos do Biopark e depois sua transferência feita para os produtores.

O Queijo tipo Gouda foi o primeiro a ser lançado com o auxílio do projeto, ainda em 2020. Ele é produzido pela produtora Marcia Terezinha Seibert Ludwig, da Queijaria Ludwig, localizada no distrito de Sede Alvorada, em Cascavel. “Fiquei muito feliz e emocionada com o prêmio. É emocionante saber que o meu queijo foi reconhecido, depois de tanto trabalho e dedicação. Fico emocionada ao receber esse prêmio, é muito gratificante. Eu agradeço à equipe do Biopark pelo trabalho, pois tenho certeza que foi através do trabalho deles que consegui chegar a esse resultado”, comenta a produtora.

Já o Camembert, foi um dos primeiros produtos lançados pela Queijaria Flor da Terra, marca própria do Biopark e o Tomme Negro d´Oeste, é o queijo mais recente a ser lançado no mercado, após mais de um ano de pesquisas.

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Ele é produzido pela produtora Gelir Maria Giombelli, que trabalha com queijos há mais de 30 anos. “Ainda não caiu a ficha, eu não esperava essa premiação e estou muito emocionada. É algo muito gratificante, fruto do trabalho de muitas pessoas, do meu esposo na ordenha, da minha mãe que iniciou a fábrica e do Biopark, com uma equipe muito competente, que executa um trabalho muito bem feito. É mérito de todos que estão envolvidos, estou muito feliz”, destaca a produtora.

Resultado de muito trabalho

Os produtores participantes do Projeto de Queijos Finos do Biopark recebem apoio gratuito em todas as etapas de produção, que vão desde o diagnóstico da propriedade rural e a transferência da tecnologia para o produtor até o suporte para inserir o produto no mercado.

O resultado são queijos produzidos com o Selo de Qualidade do Biopark, que atesta a excelência em todo o processo. “Essa premiação reafirma o comprometimento da nossa equipe e dos produtos participantes com a excelência – desde o desenvolvimento dos produtos dentro da nossa área de Pesquisa e Inovação até a produção nas propriedades. Estamos conseguindo atingir o objetivo de desenvolver queijos com alta qualidade, realizar a transferência da tecnologia e gerar a transformação para os produtores que passam a comercializar um queijo com maior valor agregado”, comenta a fundadora do Biopark, Carmen Donaduzzi.

Atualmente, o Projeto de Queijos Finos do Biopark conta com 13 produtores do Paraná. Com tecnologia e inovação, o Projeto que está no terceiro ano, agrega valor ao leite, proporciona oportunidades e impulsiona o desenvolvimento do setor na região que possui uma das maiores bacias leiteiras do Paraná. Em produção existem nove queijos e mais 36 tipos estão sendo desenvolvidos no laboratório por meio da equipe de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI). Futuramente, esses produtos serão transferidos para novos parceiros.

Sobre o Biopark

O Biopark, localizado em Toledo (PR) é um parque tecnológico com 135 empresas, formado por um ecossistema de negócios e desenvolvimento de tecnologias inovadoras. Conta com um centro de pesquisas com dezenas de laboratórios, um polo educacional que abrange desde a iniciação científica para crianças ao ensino universitário, além de espaços direcionados para o desenvolvimento dos negócios de startups e empreendimentos residenciais.

Biopark Queijos Finos

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