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SP-Arte/2018 reúne seleção inédita de artistas nacionais e estrangeiros nos setores curados

sp arte

A 14ª edição da SP-Arte – Festival Internacional de Arte de São Paulo reunirá no Pavilhão da Bienal, entre os dias 11 e 15 de abril, mais de 140 expositores – galerias de arte e design expoentes no mercado nacional e internacional. Entre os trabalhos expostos, o público poderá conferir os projetos curados Solo e Repertório, espaços concebidos com o objetivo de evidenciar a produção de importantes nomes da contemporaneidade. Neste ano, galerias oriundas de 10 países apresentam alguns de seus artistas mais relevantes.

Conheça abaixo um pouco sobre cada um desses espaços:

Solo
Criado em 2014, o setor dedica-se a mostras individuais de artistas contemporâneos, proporcionando ao público uma imersão na produção e trajetória destes nomes. Mais uma vez, Luiza Teixeira de Freitas assina a curadoria do projeto, que neste ano reúne 16 projetos, de gerações e estilos distintos.

“No Solo, o público se depara sempre com a possibilidade de encontrar novos artistas e galerias. Ainda assim, o que destaco é o foco em um artista específico, permitindo ao visitante entender e mergulhar fundo em determinada prática. É uma oportunidade rara nos dias que correm, onde tudo é tão efêmero, rápido e fragmentado”, aponta a curadora.

Reconhecida por seu viés politizado e suas ações performáticas, a chilena Lotty Rosenfeld (Isabel Aninat | Santiago) é um dos destaques internacionais, assim como o suíço Dieter Roth (Zucker Art Books | Nova York), pioneiro nas artes gráficas. Duas recém-abertas galerias de Lisboa, Balcony e Uma Lulik, trazem dois jovens artistas portugueses: Horácio Frutuoso e Henrique Pavão.

O russo Ilya Fedotov-Fedorov (Fragment | Moscou), autor de uma obra que reflete sobre a solidão existencial, marca a estreia da Rússia no Festival. A África do Sul marca presença celebrando a trajetória de Pedro Wirz (Blank Projects | Cidade do Cabo), suíço-brasileiro cuja obra volta-se a um imaginário coletivo, em referência às lendas populares locais. Estreiam também as galerias Barro (Buenos Aires) e Parque (Cidade do México), que apresentam ao público trabalhos do portenho Matias Duville e do equatoriano Oscar Santillan.

Entre os brasileiros, destaque para a paulistana Marina Weffort (Cavalo | Rio de Janeiro) e o paraibano Martinho Patrício (Superfície | São Paulo), ambos artistas que tomam o tecido como principal suporte para suas criações. Os desenhos, fotografias e objetos da brasiliense Raquel Nava (Portas Vilaseca | Rio de Janeiro) também poderão ser vistos pelo público.

Confira aqui a lista completa de galerias do setor.

Repertório
Como o próprio nome sugere, o setor visa contribuir para a formação de um repertório mais amplo, de modo a facilitar a compreensão de um recorte da produção contemporânea. A ideia é criar um diálogo entre aclamados artistas internacionais ainda pouco conhecidos no Brasil e nomes com carreiras historicamente relevantes para a arte brasileira, hoje com menos visibilidade.

Novamente curado por Jacopo Crivelli Visconti, o espaço chega a sua segunda edição mantendo uma linha cronológica, apresentando ao público trabalhos realizados até a década de 1980. “A seleção de artistas apresenta ao público a riqueza e a diversidade da arte produzida ao redor do mundo numa época específica, criando contrapontos interessantes entre obras contemporâneas, mas de contextos completamente distintos”, afirma o curador.

Entre os nomes reconhecidos mundialmente, ganham destaque o francês Christian Boltanski (Marian Goodman | Nova York), reconhecido por obras que tratam da fragilidade da condição humana; e o chinês Chen Zhen (Continua | San Gimignano), artista conceitual famoso por suas esculturas de grandes proporções e trabalhos extremamente poéticos.

No campo nacional, o setor traz telas de Loio-Pérsio (Mapa | São Paulo), raro exemplo do abstracionismo informal brasileiro, incansável defensor da espontaneidade do gesto e da liberdade criativa. Destaque também para a gaúcha Ione Saldanha (Almeida e Dale | São Paulo), pintora e escultora que ganhou notoriedade por adotar suportes não convencionais à sua produção, como ripas e bambus, também integra a seleção singular.

No total, 13 galerias estão confirmadas para o setor. Confira aqui a lista completa.

SERVIÇO:
SP-Arte/2018
Datas abertas ao público:
12 a 15 de abril – das 13h às 21h
Preview: 11 de abril

Pavilhão da Bienal
Parque Ibirapuera, Portão 3
São Paulo, Brasil

Entrada:
R$ 45,00 [geral] |R$ 20,00 [meia promocional*]
*estudantes, portadores de deficiência e idosos com mais de 60 anos [necessária a apresentação de documento]. O Vale-Cultura poderá ser utilizado para o abatimento de 50% do valor do ingresso. Crianças de até 10 anos não pagam entrada.
A bilheteria encerra suas atividades 30 minutos antes do término do evento.

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